Tirantes
A execução e os ensaios de tirantes são determinados pela NBR5629/2006 – ABNT – “Execução de tirantes ancorados no terreno”.
Sequência executiva:
a) Perfuração: é aceitável o uso de qualquer sistema de perfuração desde que se garanta a estabilidade da escavação, até que ocorra a injeção. É permitido o uso de revestimento metálico provisório ou de fluído estabilizante;
b) Especificações para ancoragem: o comprimento da ancoragem, bem como os volumes e pressões finais utilizados para abertura e injeção nas válvulas são aqueles fornecidos pelo projetista;
c) Injeção – Bainha: feita de forma ascendente, com fator água/cimento = 0,5 (em peso) até que a calda extravase pela boca do furo. Caso haja perda substancial de calda, pode ser injetado solo-cimento, de forma a promover o preenchimento da parte anelar do furo/tirante. Pode-se optar pelo preenchimento do furo com calda de cimento e a posterior introdução da parte metálica. – Fases de injeção: injeção de calda de cimento com fator água/cimento igual a 0,5 (em peso), com expectativa de valores de pressão de abertura variável de até 5MPa e de injeção de até 2 MPa;
d) Ensaios: passados sete dias da última fase de injeção, de acordo com a NBR 5629, ou a critério da consultoria;
e) Cabeça de ancoragem: depois de concluída a protensão, são instalados dois tubos para injeção na cabeça do tirante. Após a concretagem da cabeça do tirante, é feita a injeção da calda de cimento por um dos tubos, o outro tubo serve como respiro. Ensaios de tirante: Procedimentos executivos para verificação do desempenho de um tirante.
São classificados em ensaios de qualificação, de recebimento e de fluência:
a) ensaio de qualificação: verifica, em um dado terreno, o desempenho de um tipo de tirante depois da injeção;
b) ensaio de recebimento: controla capacidade de carga e comportamento de todos os tirantes de uma obra;
c) ensaio de fluência: avalia a estabilização do tirante sob a ação de cargas de longa duração.